Patrono - EB/JI Alice Vieira
Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa. É licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1958 iniciou a sua colaboração no Suplemento Juvenil do “Diário de Lisboa” e a partir de 1969 dedicou-se ao jornalismo profissional. Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente livros tendo, actualmente editados na Caminho, cerca de três dezenas de títulos.
Recebeu em 1979, o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa e, em 1983 com Este Rei que Eu Escolhi, o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil e em 1994 o Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra.
Recentemente foi indicada pela Secção Portuguesa do IBBY (International Board on Books for Young People) como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen. Trata-se do mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens, atribuído a um autor vivo pelo conjunto da sua obra. Alice Vieira é hoje uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens, tendo ganho grande projecção nacional e internacional. Várias das suas obras foram editadas no estrangeiro.
Meia hora para mudar a minha vida, o romance que Alice Vieira lança dia 12 em Lisboa, é sobre a adolescência, a fase em que a protagonista pode decidir o que fazer com a vida que tem pela frente.
A trama é protagonizada por Branca, uma rapariga de 16 anos que "nasceu num palco e toda a história gira à volta da vida no meio de um grupo de teatro de amadores. Tudo tem a ver com teatro", disse a escritora à agência Lusa.
Alice Vieira escolheu para título uma frase de uma canção de Adriana Calcanhotto, porque está muito relacionada com a vida da protagonista da história.
"Basta cinco minutos para mudar a vida das pessoas. A cantiga é muito referida ao longo do romance", disse a escritora.
Sendo um livro para um público juvenil, da idade da Branca, esta é uma história que aborda ainda a adolescência, a fase de mudança numa idade em que se questiona e problematiza a vida.
"Nós é que escolhemos e fazemos o destino. É um pouco a febre de uma determinada época para entrar noutra. É fundamental ter a ideia do que é que pode ser o nosso destino. Temos a vida toda à nossa frente e é saber o que é que vamos fazer dela", explicou Alice Vieira.